Entregamos
um relatório registrando todos os pontos negativos dos Projetos de Lei e uma
cópia do abaixo-assinado com mais de 2 mil adesões, que ainda está aberto para assinaturas.
Em
contínua luta a favor dos direitos da pessoa com deficiência, ressaltamos ao
senador que:
- Se a cota for reduzida, as
empresas que contrataram percentuais maiores optarão por demitir esses
profissionais com deficiência, muitos deles colocados em postos de baixa
visibilidade e sem perspectiva de carreira.
- A terceirização proposta no PL
arruína a efetivação de vagas ofertadas e agrava o problema da inclusão
profissional da pessoa com deficiência.
- Os programas de
profissionalização previstos no PL tendem a “encostar” as pessoas com
deficiência em eternos cursos, sem chance de contratação pelo mercado.
- A terceirização em oficinas
protegidas de produção, conforme trata o PL, confina a pessoa com
deficiência em ações dedicadas a trabalhos manuais e atividades
improducentes, com remuneração limitada, excluindo o cidadão e
profissional do convívio social.
- A redução da reserva de vagas
para empregos públicos traduz a ineficiência, o despreparo e a exclusão do
próprio Estado ao tratar da pessoa com deficiência.
- A postergação do cumprimento das
cotas pelo Estado por mais 10 anos não faz sentido, já que a Lei de Cotas
existe há praticamente 22 anos.
- Os concursos restritos a pessoas
com deficiência, em vez de promover a inclusão por competência, parecem
atestar a limitação desses indivíduos.
- A reversão ao FAT (Fundo de
Amparo ao Trabalhador) da remuneração de pessoas com deficiência não
contratadas, além de remeter esses profissionais à exclusão e ao desamparo
social, não é efetivamente aplicada em cursos profissionalizantes.
- O escalonamento da cota de
contratação por grau de risco beneficia totalmente as grandes empresas,
que pela Lei de Cotas devem manter um número maior de profissionais com
deficiência contratados. Essa proposta do PL 234, em lugar de incentivar a
contratação inclusiva, diminui a empregabilidade da pessoa com
deficiência.
Segundo
o senador Romero Jucá, essas manifestações serão juntadas aos Projetos de Lei
para ser analisadas juntamente com outras sugestões.
Vamos
continuar de olho e na expectativa de que alguma medida reversiva seja tomada
contra esse retrocesso!
Comente
você também e manifeste sua indignação com essas propostas!
Um
abraço,
Açucena
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