sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Tem novo IPC em Ação, o último de 2014

No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3/12) deste ano, conseguimos alguns espaços importantes para o IPC, em entrevista à Rádio Nacional de Brasília e ao portal iG, dando visibilidade à data e ao nosso trabalho incessante pela inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

Também publicamos o último boletim IPC em Ação de 2014.

E gostaria muito que lessem esta edição, pois é muito especial para mim.

Um abraço,

Açucena




segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dia da Pessoa com Deficiência tem celebração internacional em 3 de dezembro com o tema da tecnologia


Em 2014, o tema escolhido para as comemorações oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é “Desenvolvimento sustentável: a promessa da tecnologia”. Há 16 anos, a Organização indicou a data de 3 de dezembro para celebrar e mobilizar mundialmente a inclusão social da pessoa com deficiência. Os eventos na sede da ONU, em Nova Iorque, incluem palestras e um festival de filmes.

O crescente desenvolvimento da tecnologia mudou a maneira como as pessoas com deficiência podem ter acesso ao trabalho, lazer, à comunicação e busca rápida de informações. A tecnologia ainda auxilia as pessoas com deficiência a quebrarem barreiras, por meio de equipamentos que têm se tornado mais rápidos, baratos e mais acessíveis.

Neste ano, a ONU foca nas contribuições da tecnologia para:
1)      a redução dos riscos de acidentes e as respostas às emergências, já que a população com deficiência se expõe de 2 a 4 vezes mais em situações de risco;
2)      a criação de ambientes de trabalho com recursos de assistência aos profissionais com deficiência, de maneira que as pessoas com deficiência consigam exercer plenamente, e sem barreiras, sua capacidade de trabalho;
3)      o estabelecimento de metas para o desenvolvimento sustentável inclusivo, isto é, utilizar as ferramentas tecnológicas e de comunicação para ampliar as possibilidades de real inclusão das pessoas com deficiência.

No Brasil, onde a população com deficiência atinge um universo de 46 milhões de cidadãos, conforme o censo demográfico de 2010, o movimento pela inclusão da pessoa com deficiência começou em 1991, no mercado de trabalho, com a criação da Lei de Cotas para Deficientes (Lei 8.213/91).

No entanto, além da aplicação da tecnologia, é preciso que as organizações também preparem suas equipes para a socialização e retenção dos trabalhadores com deficiência. É preciso fazer as adequações do ambiente em termos de acessibilidade, considerando também o fator das tecnologias disponíveis; reavaliar os processos de Recursos Humanos; e promover a socialização dessas pessoas nos ambientes de trabalho.

Trata-se de uma grande parcela da população em idade economicamente ativa, cuja integração social e profissional traz benefícios inclusive econômicos e políticos para toda a sociedade.

São muitos os exemplos de tecnologias assistivas para pessoas com deficiência, tais como softwares, máquinas e impressoras adaptadas para o deficiente visual; aplicativos que facilitam a mobilidade urbana ao indicar a chegada dos ônibus nos pontos, já utilizados em cidades como São Caetano do Sul (SP) e Recife (PE); sistemas de comunicação com surdos para atendimento em locais públicos, dentre tantos outros.

sábado, 8 de novembro de 2014

Missa de 7º dia de falecimento do Vice-Presidente do IPC

A missa pelo 7º dia de falecimento do Vice-Presidente do IPC, Luiz Cezar Calixto Bonanato, será celebrada no dia 9 (domingo), às 19h, na igreja São Gabriel (Av. São Gabriel, 108, Itaim).

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Nota de Falecimento


É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento de Luiz César Bonanato, membro do Conselho Diretivo do Instituto Pró-Cidadania (IPC), na data de hoje. Médico cirurgião endocrinologista de formação, Luiz César Bonanato acreditou na causa da inclusão da pessoa com deficiência e foi um dos fundadores do IPC, participando ativamente dos projetos do Instituto como membro de sua Diretoria.

Embora consternados com esse fato, prestamos nossa homenagem e os agradecimentos ao dr. Luiz César Bonanato pelo seu envolvimento com o Instituto Pró-Cidadania e com as pessoas com deficiência.


Seu corpo será velado no Cemitério do Araçá (Av. Dr. Arnaldo, 666, São Paulo), onde ocorrerá o sepultamento às 17h deste dia 3 de novembro.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Bristol Who’s Who, Membro do Ano


Fico orgulhosa de compartilhar a inclusão do meu nome como Membro do Ano na Bristol Who’s Who, uma organização norte-americana que há cerca de 10 anos reconhece, internacionalmente, trabalhos e projetos individuais que se destacaram em diversos países e em setores como educação, cultura, entre outros.

A valorização direta do meu trabalho significa, para mim, um reconhecimento à atuação do Instituto Pró-Cidadania, por meio do qual ponho em prática todo o meu impulso e minha energia em prol das pessoas com deficiência.


Para saber mais sobre este reconhecimento, convido-o a acessar http://www.bristolwhoswho.com/members-of-the-year/

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Compartilho com vocês que participarei, em setembro, da abertura do I Congresso Goiano de Gestão de Pessoas com Deficiência e Reabilitados - “EMPREGABILIDADE JÁ!”.
9 e 10 de Setembro
Palácio da Música
Goiânia – GO
 
Esta se torna mais uma ocasião para difundirmos a importância de se criarem mecanismos e oportunidades nas empresas para profissionais com deficiência, com a capacitação, contratação e retenção dessas pessoas no mercado de trabalho.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

IPC em Ação

Acabamos de publicar a 14ª edição do nosso boletim IPC em Ação, que você também pode receber por meio eletrônico e encontrar no website e na página do Facebook do Instituto.
Esta edição, que também é especial por marcar dois anos de existência deste boletim, traz informações recentes sobre a atuação do IPC e registros oficiais sobre a comemoração dos 23 anos da Lei de Cotas.

Leia, opine, compartilhe!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

23 anos da Lei de Cotas, conquistas feitas e obstáculos a vencer





Hoje participamos do 23º aniversário da criação de Lei de Cotas, para inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A emoção toma conta de nós nesta ocasião porque participamos desta luta desde o começo, antes mesmo da implantação do marco legal, e também neste mês comemoramos os nossos 25 anos de atuação.

Muitas conquistas realizadas até aqui e um trabalho forte em conjunto com a Superintendência Regional do Trabalho/Ministério do Trabalho nos levam a estar juntos nessa celebração. Para a frente, é preciso quebrar as barreiras sociais que ainda impedem o olhar de igualdade em relação à pessoa com deficiência.

Continuamos acreditando na mudança e nos orgulhamos de fazer parte dela!


Açucena

terça-feira, 15 de julho de 2014

Minha entrevista para o Portal Sustentahabilidade


Colegas,

compartilho com vocês minha entrevista concedida no dia 11 de julho para o Portal Sustentahabilidade.
O assunto não poderia ser outro: a inclusão de pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

http://sustentahabilidade.com/portal/

Assistam, compartilhem e opinem.
Um abraço,

Açucena

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O que você entende por responsabilidade social?


Quando se falava de responsabilidade social no final dos anos 80, o conceito estava atrelado mais às bandeiras de fachada do que aos valores internalizados pelas pessoas. Os presidentes dedicavam dois parágrafos de seus discursos ao tema no final de cada período como diretrizes em cartas de princípios. Era uma atividade marginal e que não fazia parte concreta dos objetivos empresariais, sem impacto perceptível para os resultados da organização.

O cenário mudou muito, mais de duas décadas depois. Caso você esteja à procura de uma nova colocação, pensa em mudar de emprego, é candidato a uma vaga trainee ou compete na sua própria empresa por promoções, uma das questões a que será submetido é: “O que você compreende por responsabilidade social?”

O termo e seu equivalente mais abrangente – sustentabilidade – migrou das margens da empresa para seu núcleo, elemento estratégico do processo de elaboração e condução do plano de negócios.

Com margens de competição cada vez mais estreitas, criar valor para os clientes e consumidores não é mais somente uma questão de preço, qualidade, disponibilidade e marca. Responsabilidade social é uma atitude concreta que sinaliza a capacidade da organização de atuar num modelo sustentável e integrado com respeito à sociedade. E isto se reflete dentre seus próprios colaboradores que, atentamente, acompanham e auditam os processos diariamente em suas tarefas, observando o comportamento ético da empresa.

As organizações que estão atentas para a importância que o consumidor dá ao papel social representado pela empresa adequam sua estrutura interna para atender às demandas sociais normalmente representadas por educação, saúde e meio ambiente, com a mesma qualidade e eficácia com que desenvolvem e apresentam seus produtos.

Sob o ponto de vista de vendas e marketing, a empresa que interage com a sociedade e é por ela influenciada conhece melhor as demandas do que a realidade de mercado e econômica lhe impõe.

Ser competente não basta sem uma visão muito clara da função e responsabilidade social da empresa. A consciência para uma atuação sustentável constitui-se num fator que certamente traz vantagens competitivas em termos de carreira.

Fico aterrorizada quando vejo nos jornais o destaque de que alguém encontrou uma carteira com dinheiro e a devolveu, como se isto fosse uma aberração e, mais aterrorizada ainda, quando escuto comentários como: “nossa, a pessoa que teve a carteira restituída nem ofereceu recompensa”.

Recebo currículos, destacando a honestidade em qualidades: “Sou honesta”. Isto é de arrepiar. É uma inversão de valores absurda. Partimos do princípio de que todos são ladrões e de que honestidade, dignidade e cidadania são virtudes. Isto para mim é o básico, o mínimo que uma pessoa deve ter e ser.

Estamos nos acostumando a valorizar atitudes que deveriam ser comuns às pessoas.
Vemos todos os dias notícias horrorosas nos jornais e, de repente, nos vemos acreditando que tudo está de pernas para o ar. Lembrem-se: notícia boa não dá Ibope, razão pela qual não se divulga, mas pode ter certeza de que ainda há muita gente boa praticando o bem, muito mais do que o mal que se sabe pela imprensa; e atitudes como devolver uma carteira cheia de dinheiro ainda são comuns entre gente do bem, não importando sua classe social.

Manter-se ético no país da corrupção não é fácil, mas vamos fazer parte do movimento do respeito, influenciando as pessoas para criarmos a rede do bem. Responsabilidade Social tem que ser parte da nossa vida.

Ser socialmente responsável é muito mais do que trabalhar em uma empresa ética ou adquirir produtos de empresas que investem no meio ambiente ou em programas sociais. É, por exemplo, ter atitudes condizentes com o respeito ao meio em que se vive. É não jogar lixo na rua; não desperdiçar água, o bem mais precioso que temos; participar ativamente de trabalhos sociais e não simplesmente dizer que gostaria de fazê-lo, mas não tem tempo; não discriminar; combater preconceitos; influenciar, pelo próprio exemplo, a mudança de atitudes das pessoas que o cercam; cobrar das autoridades que cumpram o prometido; não ser conivente com o desrespeito de nenhuma forma, quer seja contra animais, pessoas ou meio ambiente.

Todos nós gostamos de trabalhar em empresas bem conceituadas e sentimo-nos orgulhosos quando alguém elogia a empresa em que trabalhamos. Então, por que não mudar o nosso país? Afinal ele é muito maior do que a empresa onde se trabalha.

A sua atitude pode influenciar pessoas e podemos, sim, mudar o país, para que novamente tenhamos orgulho de ser brasileiros. Não basta ganhar uma Copa, nossa que bom, ficaremos felizes por um dia, até cair novamente na rotina. Este título mudará o nosso cotidiano? Não, mas nossas atitudes diárias podem mudar definitivamente o meio onde convivemos.

Então, mude. A sua mudança fará a diferença para que tenhamos novamente orgulho de ser Brasileiros, com “B” maiúsculo!


Açucena Calixto Bonanato

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Acessibilidade na hotelaria: Um degrau que faz a diferença

O Ministério do Turismo lançou, nesta semana, o site “Guia Turismo Acessível”, uma ferramenta eletrônica que permite ao turista cadastrar e avaliar restaurantes, estabelecimentos e atrações turísticas conforme seu nível de acessibilidade (www.turismoacessivel.gov.br).

Mas eu também quero me dedicar a este tema.
A grande maioria dos hotéis brasileiros se preocupa com ações de sustentabilidade, mas não investe na acessibilidade para receber hóspedes com deficiência, o que poderia representar um grande diferencial competitivo e um grande reforço de marca e imagem.
Algum tempo atrás, um bom colchão e um bom chuveiro eram grandes diferenciais para atrair e fidelizar os hóspedes num hotel. Com o passar do tempo e as evoluções tecnológicas, a TV em cores passou a merecer destaque com chamada até mesmo nas fachadas de alguns hotéis, o que é ainda muito comum em muitas pequenas cidades do interior.
Com a concorrência acirrada do setor em razão da grande abertura econômica iniciada na década de 90 e que atraiu as grandes redes internacionais, muitos hotéis passaram a adotar outros atrativos para se manter competitivos no mercado. A começar pela qualificação da mão-de-obra, o acompanhamento da evolução tecnológica para reduzir custos operacionais e a melhoria da qualidade dos serviços prestados. As velhas chaves dos apartamentos do tipo “porta de cadeia” foram aposentadas, assim como o famigerado cofre “boca de lobo”, para dar lugar à modernidade dos cofres e fechaduras eletrônicas que formaram uma união perfeita com economizadores de energia, sensores de presença em áreas externas, TVs de LCD e ou LEDs, wi-fi (internet sem fio), check-in eletrônico, entre outras modernidades.
Assim caminha a hotelaria. Mas como no Brasil nada se cria e tudo se copia, não demorou muito para que essa tendência passasse a ser uma exigência de mercado, até mesmo por questão de sobrevivência do negócio. Então, os estrategistas de vendas e marqueteiros de plantão dos hotéis passaram a pensar em alguns diferenciais e mimos para atrair os hóspedes e mostrar que seu hotel não era igual a todos.
Pegando carona na onda ecológica e poupando recursos na lavagem do enxoval, os hotéis passaram a adotar a conscientização ambiental junto aos hóspedes. Muitos conseguiram certificações e ISOs ou mesmo adotaram projetos de responsabilidade social. Com um bom incremento nos serviços e uma reforma em alguns apartamentos, estava encaminhada a situação e o hotel, preparado para agradar tantos os “gregos” como os “troianos”.
Mas há um detalhe que a maioria dos hotéis esquece, que aparentemente pode parecer bobo, mas que faz a diferença na vida de milhões de pessoas - E este degrau aí?
Público potencial desprezado
O último censo do IBGE demonstrou que 24 % de nossa população são pessoas com deficiência, ou seja, a cada 4 pessoas, 1 tem deficiência. Podemos estratificar uma parcela destes 24 % considerando apenas o público cadeirante e chegamos à cifra de
cerca de 6 milhões de pessoas. É um número muito considerável e em sua grande maioria formada pela “guerra do trânsito ou violência urbana das grandes cidades” que incapacita milhares todos os anos. A pergunta que fica é: o que os hotéis no Brasil estão fazendo para melhorar a acessibilidade desse público, que em muitos casos dispõe de uma ótima renda, com boa cultura, dispõe de tempo e que tem hábitos de viagens. Um público dessa ordem representa uma parcela significativa de hóspedes. Por que não atendê-los? O hotel só tem a ganhar. Aumenta sua taxa de ocupação, amplia seu marketing, seduz público adjacente e aumenta sua renda. Onde estão os estrategistas comerciais e os marqueteiros de plantão nos hotéis que ainda não pensaram nisto? Se eles se vangloriam dos serviços prestados pelo seu hotel, deveriam fazer um teste bem simples. Sentem numa cadeira de rodas e procurem se locomover em todos os ambientes para ver quantos degraus fazem a diferença ou, simplesmente, se é viável o acesso a um banheiro. Certamente, depois deste teste, eles iriam rever radicalmente os conceitos de bons serviços.
A maioria absoluta dos hotéis brasileiros ainda não se conscientizou da importância que é adequar o empreendimento para atender a esse público, seja ele cadeirante, deficiente visual, auditivo, ou mesmo uma pessoa com problema de locomoção na terceira idade. Para atender à legislação e tentar agradar aos hóspedes, uma pequena minoria dos hotéis reserva uma parte do número de apartamentos para deficientes, colocam algumas barras de apoio no banheiro e acreditam que o problema está resolvido. Uma unidade habitacional não fica acessível e dentro da lei por ter um banheiro adaptado apenas. Outras condições são necessárias. Um alarme de emergência nos banheiros se faz tão importante quanto uma boa barra de apoio. Na Europa, por exemplo, todos os banheiros têm alarme, independentemente de serem apropriados para deficientes ou não. Da mesma forma, um mapa de rota de fuga em caso de emergência deve ser aplicado e deve ser um mapa acessível a todos os tipos de público como idosos, deficientes visuais, cadeirantes etc. Ainda, da mesma forma, as portas das unidades habitacionais devem ser identificadas com placas com leituras em relevo e Braille.
Independentemente dessas regras, a hotelaria deve-se lembrar das demais exigências normativas das edificações como rampas, elevadores, plataformas, balcões, entre outros. Não adianta um hotel ter uma piscina linda e maravilhosa, um restaurante de culinária com padrão internacional ou várias áreas comuns com muito entretenimento, mas que impedem a acessibilidade de uma pessoa com deficiência. A hotelaria deve incorporar os requisitos de acessibilidade para que todos possam frequentar o mesmo espaço, com dignidade e tranquilidade. Deve-se salientar ainda a importância de que todos os produtos, equipamentos, ambientes e meios de comunicação sejam concebidos sobre o ponto de vista do Desenho Universal, que recomenda que tudo deve ser utilizado por todos, o maior tempo possível, sem necessidade de adaptação, beneficiando pessoas de todas as idades e capacidades e propiciando, consequentemente, uma vida independente.
Não se fala aqui em ousadia ou coragem. Fala-se aqui de compromisso social, de inteligência, de obediência à lei e de investimento. Falta atitude e visão de longo prazo ao setor hoteleiro, falta capacidade ao Estado na fiscalização e falta cobrança por parte da sociedade.
Será que os milhares de atletas paraolímpicos que virão para o Brasil em 2016 gostarão da infraestrutura e dos serviços prestados pelos hotéis? A Copa está aí, um turista estrangeiro, em cadeira de rodas, não terá o direito de se hospedar num hotel, com dignidade?
São oportunidades únicas e de extensa visão empresarial. O hotel que se encaixar nas normas de acessibilidade dará um grandioso passo na frente da concorrência e certamente poderá estampar isto em seus panfletos promocionais, dispondo, ainda, de uma eficiente mensagem de marketing para alavancar as vendas.

Boa viagem.


Açucena Calixto Bonanato

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Treinamento para recrutadores de pessoas com deficiência


Pessoal,

Já estão abertas as inscrições para o treinamento especial para recrutadores de pessoas com deficiência que eu vou ministrar no dia 10 de junho em São Bernardo do Campo (SP).

O público-alvo são profissionais de Recursos Humanos, dirigentes e profissionais de empresas que precisam implantar imediatamente um projeto de acessibilidade e de inclusão e realizar o recrutamento e qualificação de pessoas com deficiência.

Teremos oito horas de atividades, com dinâmicas interativas que vão permitir que os profissionais vivenciem a rotina das entrevistas de seleção desse público. Nesse treinamento são avaliados os diferentes testes e resultados-padrão e os recursos usados para avaliação de candidatos em geral.

Vamos compartilhar como adaptar técnicas de entrevista e testes, redefinir o conceito de “padrão” e entender o mundo sob uma outra ótica, realizando o recrutamento de forma eficiente e eficaz, diminuindo o turn-over e custos para a empresa.

Anote e compartilhe:
Data: 10/06/2014 (terça-feira)
Carga horária: 8 horas (das 8h30 às 17h30, com intervalo para almoço)
A partir das 8h – café de boas-vindas
Local: Sociedade Brasileira de Eubiose
Av: Getúlio Vargas 1.689 – Baeta Neves – São Bernardo do Campo/SP

Investimentos:
R$ 1.980,00 – por pessoa autônoma
R$ 1.497,00 por pessoa – inscrição pela Empresa.
Para três ou mais inscrições da mesma empresa, serão aplicados descontos.
Valores incluem: café, almoço, apostila e certificado.

Inscrições e informações: redeipc_sbc@institutoprocidadania.org.br
Telefones: (11) 4121-1494 ou (11) 95363-6623, com Noara

Um abraço,

Açucena

segunda-feira, 19 de maio de 2014

RH sempre é decisivo


Independentemente dos altos e baixos da economia internacional ou dos erros e acertos inerentes ao nosso governo, cruciais para a economia, a área de Recursos Humanos sempre teve e terá seu posicionamento perante as empresas e a própria sociedade. As oportunidades para que a voz do RH seja ouvida com maior intensidade estão disponíveis como nunca, cabendo aos profissionais do setor e às associações que os representam buscar formas conjuntas de participação e diálogo.

É importante lembrar que o RH tem sido, ao longo das últimas décadas, protagonista atuante nos processos de mudança. A área soube lidar com os efeitos da evolução tecnológica, com os processos de fusão e reestruturação, com a crise do desemprego e até com modismos, que de tempos em tempos ganharam status nas corporações. Sendo assim, sabe não só reconhecer a importância das transformações como entender os efeitos que causam sobre homens, empresas e comunidades.

Esse conhecimento credencia os profissionais do setor a terem uma participação decisiva nas reformas agendadas pelo governo. Sem dúvida, a área pode contribuir para o aperfeiçoamento da previdência, para as negociações que têm como objetivo a flexibilização cada vez maior das relações do trabalho e reformas sociais necessárias.

Especificamente nas questões que envolvem as relações trabalhistas, o RH desempenha o importante papel de intermediador das necessidades do empregador, atuando como uma grande ouvidoria. Seu objetivo maior é administrar posições e diferenças para que todos se sintam ouvidos, um perfeito Ombudsman na área sócio-profissional.

Outra contribuição decisiva da área está na intermediação do diálogo entre as empresas e o poder público, arte plenamente dominada por aqueles que sempre estiveram nas mesas de negociação que contrapunham capital e trabalho, governo e sindicatos, líderes e liderados. Afinal, dialogar, negociar, trocar impressões e experiências são ações permanentes de quem lida com pessoas.

Mais do que nunca, o RH pode assumir um papel importante em outras questões vitais para a retomada do desenvolvimento das empresas e, consequentemente, do país. Isso significa continuar lutando pela qualidade de vida nas organizações, fundamental para a obtenção de melhores índices de competitividade e pelo entendimento de que a diversidade racial, regional, educacional ou de padrão é um atributo extremamente contributivo para a criatividade.

Além disso, cabe ao RH trabalhar para o engajamento das organizações em ações de responsabilidade social, que ultrapassem as fronteiras do marketing, tendo reflexos positivos nas comunidades e na ampliação do envolvimento das empresas com a educação de seus funcionários, familiares ou comunidades, principalmente no sentido de desenvolver a cidadania e o caráter – algo que ninguém fará, se o RH não o fizer.

Em resumo, e mais do que nunca, o RH deverá desempenhar o papel de fazer as pessoas crescerem. Já o compromisso de entidades que congregam profissionais do setor de todo o Brasil deve estar em melhorar as condições para que isso aconteça e aumentar as possibilidades e os espaços para que todos tenham voz e, principalmente, se façam ouvir.

Afinal, atrás de cada serviço, produto ou atividade, sempre existiu e existirá GENTE, ainda que programando robôs.


Açucena Calixto Bonanato

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Empregabilidade para pessoas com deficiência


Em princípio, a inclusão de pessoas com deficiência no âmbito empresarial deve-se especialmente a três fundamentos: o primeiro deles é o cumprimento da Lei nº 8.213/91, na qual são estabelecidos percentuais de vagas internas a serem preenchidos por pessoas com deficiência, em empresas com mais de 100 empregados.
Não há dúvidas de que isso tem levado a um aumento da demanda por esses profissionais. Mas vale a pergunta: é preciso uma lei para levar uma empresa a contratar pessoas com deficiência? Isso nos remete ao segundo fundamento - a cidadania, ou seja, atender às expectativas da sociedade quanto ao movimento mundial em prol dos menos favorecidos. Cada vez mais cobra-se das empresas o cumprimento do seu papel social, neste caso o de oferecer a oportunidade de uma atividade que precisa ser realizada, para que o seja por uma pessoa com limitações. Para isso, ao contrário do que se imagina, não é necessário quebrar paredes, construir rampas e coisas do gênero. Ao pensar em pessoas com deficiência, deve-se lembrar de que existem tantas outras deficiências como visuais, auditivas, restritivas de membros superiores, além do cadeirante, que frequentemente é associado como o único portador de limitações.
Em terceiro e último lugar, a empresa que contrata pessoas com deficiência aplica a educação, conscientizando internamente os funcionários sobre a contribuição efetiva que este colaborador com limitações pode trazer para a organização como um todo. Sem dúvida nenhuma, é uma explosão de sentimentos de satisfação, orgulho, participação, cidadania e de realização pessoal.
Claramente percebe-se que são pessoas com potencialidades específicas e que podem contribuir sensivelmente para o crescimento da empresa, transformando mão-de-obra inativa em ativa, primando pela qualidade, respeito e integridade das relações interpessoais e da individualidade. É uma maneira de incentivar o caráter solidário das pessoas, retirando-as da zona de conforto e vivenciando novas situações. E por falar em novas situações, não basta as empresas darem oportunidades. É preciso que cada um faça a sua parte, incluindo os políticos e o governo, provendo melhores condições de acessibilidade das ruas, órgãos públicos, professores capacitados a atender pessoas com deficiência em sala de aula comum, transporte público adaptado e pessoal treinado no convívio com essa gente especial. É preciso dar o exemplo, ou seja, aumentar a oferta de vagas em cargos públicos podendo, assim, cobrar das empresas privadas que o façam também.
E a propósito Senhores Políticos, estamos em ano de eleição. Pessoa com deficiência virou moda e nicho de mercado. Não se esqueçam de que eles também são eleitores, bem como seus familiares e amigos. Portanto, não deixe de incluí-los nas suas ações de cidadania. Comecem promovendo a inclusão dessa população na sociedade. Não pensem que um Pronatec, que a maioria desconhece e que as unidades que oferecem treinamentos não estão adaptadas, será o suficiente para esta população.
A integração com pessoas com deficiência é um exercício de desenvolvimento humano, primando pelo direito constitucional de igualdade nas oportunidades e de constituição de uma vida normal. A limitação não torna as pessoas incapacitadas ou incompetentes, elas só necessitam de uma atenção especial e, não resta dúvida, retribuem na mesma intensidade.
Pela própria experiência de vida, por aprender a lidar com suas limitações sem desistir da realização pessoal, os profissionais que têm algum tipo de deficiência aparente carregam consigo uma qualidade que é vital para as empresas – são construtores do clima organizacional, exemplos de viver de bem com a vida, contaminando seus parceiros de trabalho.
Eles adicionam valor incondicional ao ambiente de trabalho através do exemplo, da garra e dedicação, mostrando o quanto ainda cada um pode realizar. Em verdade, o maior limitante de uma pessoa com deficiência é a falta de informação. A convivência com ele é um aprendizado para nunca desistir de fazer algo, de algum objetivo, mesmo que pareça impossível. Seu convívio nos leva a conhecer os próprios limites e ter humildade para admitir e reconhecê-los, mas, principalmente, aprender como superá-los. As pessoas tornam-se mais humanas e sinceras.
O convívio com essa gente tão especial nos faz aprender o real significado das palavras e expressões como: valorização, igualdade de oportunidades, sinceridade, exemplo, alegria, respeito pelo ser humano, querer é poder...
Sem dúvida nenhuma, o principal resultado na contratação de uma pessoa com deficiência é a irradiação e disseminação de sentimentos positivos e do sentido de grupo. Os colaboradores passam a ter maior orgulho, satisfação e maior comprometimento com a empresa, pela valorização do sentido do ser humano, seus princípios e valores. Pense nisso e pratique, convivendo e dando oportunidade!


Açucena Calixto Bonanato 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Páscoa do bem


A Casa Ninho é uma casa transitória que abriga crianças e adolescentes em tratamento de câncer e que não residem na Capital. Geralmente realizamos ações beneficentes com eles, em caráter particular, como o dia de ontem (16), em que fizemos brincadeiras, um lanche reforçado e distribuímos ovos de páscoa.
A promoção desta reunião, como de outras, é sempre do Sérgio Marotta e minha e participaram conosco o Josenildo (IPC), a Mari (IPC), Julieta (colaboradora), Antonia (colaboradora), Marlene (mãe do Sergio), Doris (IPC), Alexandre (IPC).
Na ocasião, a Marlene entregou, para cada um, um coelho artesanal que ela mesma faz com a Liliana, sua filha. Dentro havia chocolate.
Em média, a Casa Ninho abriga sem custo e sem verba pública, 24 crianças e adolescentes e seus acompanhantes.
Aproveito para desejar uma Feliz Páscoa a todos!
Um abraço,
Açucena

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Destaque da Reatech 2014


O Fórum “Lei de Cotas e Trabalho Decente para a Pessoa com Deficiência”, organizado pelo Espaço Cidadania durante a Reatech 2014 foi um verdadeiro sucesso.

No auditório lotado, estavam presentes Dr. Ramon, procurador do MTE, Dr. José Carlos do Carmo (Kal), chefe da fiscalização da SRTE, Mara Gabrilli, deputada federal pelo PSDB, Romeu Kazumi Sassaki, especializado em aconselhamento de reabilitação e palestrante sobre a inclusão aplicada ao mercado de trabalho.

Neste fórum, o Espaço da Cidadania colocou em debate o cumprimento da lei de cotas prevista no artigo 93 da Lei 8213/91. A razão: Cumprida, a lei poderá garantir trabalho a cerca de 1 milhão de trabalhadores com deficiência, mas mal sai do papel na maioria das regiões do país, colocando em risco um direito e uma conquista social.


O objetivo principal do fórum é promover a disseminação de informações para combater o preconceito e a discriminação contra as pessoas com deficiência no mundo do trabalho.

Parabéns ao Clemente, organizador. 

terça-feira, 8 de abril de 2014

A sociedade atual e sua relação com o deficiente


Desde que me conheço por gente, acredito que todos agem de boa-fé e que isso nos leva sempre à perfeição, à busca de soluções verdadeiramente honestas e duradouras.

Sei, por experiência própria, que o simples fato de comentar sobre o assunto “pessoas com deficiência”, há uns 20 anos, era um despropósito ou apenas um receber de números que não tinham identidade.

Poucos órgãos públicos, algumas representações religiosas e particulares, de boa intenção, procuravam se inteirar desse assunto com a finalidade de benemerência ou filantropia.

Pessoas com deficiência, assunto que saiu da mais intensa escuridão, para a luz. Luz de lamparina. Escuridão essa que beirava o obscurantismo e a negligência, afinal deles nada ou muito pouco se sabia.

O ensino era simples e básico e muitos pais e mães, em atitude paternalista, preferiam tê-los apenas em casa, não os expor. Trabalhos manuais e atividades bem limitadas eram ofertados aos jovens e adultos, como forma de trabalho e terapia, porém para poucos.

Mas a evolução começa sempre com um primeiro passo, e buscar, localizar e dar voz as pessoas com deficiência trouxe uma nova realidade, escondida embaixo do tapete.

Por força de lei, as empresas precisam contratar pessoas com deficiência e não dá mais para esperar, a fim de ver se a lei pega ou não pega. Ela já pegou e dói no bolso.

Se, na visão empresarial, receber as pessoas com deficiência era apenas uma atividade solidária e caridosa, hoje, as grandes empresas descobriram com enorme surpresa que essas pessoas são capazes, responsáveis, pensam, logo concluem e são mão de obra qualificada para o mercado de trabalho.

E, não é raro, chegarem até nós alguns empresários que nos pedem pessoas com deficiência, mas “leve” (quantos quilos?). São aquelas que não aparecem muito, apenas as deficiências, “coisas mínimas” (ainda me assusto com esses conceitos).

É claro que as mudanças são significativas e visíveis, mas ainda estamos à luz de lamparina. Ainda precisamos de ajustes: as pessoas com deficiência também precisam acreditar mais e se qualificar para o mercado de trabalho. Afinal, elas estão mudando conceitos e transformando as suas vidas e de gerações futuras; do Estado, faz-se necessária a implantação de garantias de qualidade de vida para todos, para as pessoas com deficiência, um atendimento médico com agilidade e profissionais capacitados, isso sem falar num Brasil mais adaptado às necessidades dos deficientes; leis mais objetivas e claras para abrigar a todas as pessoas com deficiência, que hoje estão à margem da sociedade. E os empresários devem oferecer mais vagas para as pessoas com deficiência, não só para a área de atividade manual, operacional, mas também cargos de chefia, de supervisão. De liderança, por que não? Qual é o medo? Existem profissionais formados em universidades, com doutorado e com mestrado fora do país. Por que não oferecer responsabilidade a quem tem capacidade e sabe muito bem o que quer dizer superação e determinação?

O nosso país, como o mundo todo, se encontra em fase de transições econômicas, políticas e sociais. Todos, de forma radical, somos atingidos pelas mudanças e pelas crises. Este, com certeza, é o momento de uma transformação moral, ética e social para todos.

A pessoa física deve reconhecer o próximo com qualidade, capacidade e competência; e a pessoa jurídica, oferecer cursos e treinamentos para esses profissionais com deficiência e proporcionar a sua inclusão no mercado de trabalho. Isto é Responsabilidade Social verdadeira. O Estado deve cumprir o seu papel de defensor dos interesses sociais, não para contentar a poucos, mas a muitos que hoje perfazem uma fatia considerável da sociedade e que são economicamente ativos.

Todos somos responsáveis e podemos mudar essa realidade. Não cabe mais, nos dias atuais, achar que esse problema não é meu. É sim. As pessoas estão aí de forma visível, e conviver com elas de forma produtiva e respeitosa depende somente de um gesto.

Lembre-se, para se tornar uma pessoa com deficiência basta um segundo.

Abraços,


Açucena

segunda-feira, 31 de março de 2014

Mercado aquecido para pessoas com deficiência


O ano de 2014 começou bem ativo para as pessoas com deficiência. Nos meses de janeiro e fevereiro, o Instituto Pró-Cidadania (IPC) registrou a contratação de 322 profissionais com deficiência para vários segmentos.

Agora, ainda temos outras 300 vagas que continuam abertas para as áreas de:

- comércio varejista: 120 posições de telemarketing, balconista, caixa e repositor;
- hotelaria: 100 vagas para ajudante de cozinha, servente, garçom e ajudante de limpeza,
- administração de empresas: 80 vagas para departamentos Financeiro, Jurídico, RH e Pessoal.

Há ofertas de trabalho para os estados de Acre, Mato Grosso, Alagoas, Paraná (Curitiba), Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Minas Gerais (Belo Horizonte), além de São Paulo (Grande São Paulo).

Veja a cobertura da notícia no jornal O Amarelinho deste domingo (30/3).

E que venham muitas outras.


Açucena

terça-feira, 25 de março de 2014

Música e cidadania em uma só voz


O Instituto Pró-Cidadania vai trazer para São Paulo, nos dias 15 e 16 de agosto, no Círculo Militar, o mais premiado intérprete de Elvis Presley da América Latina – Gilberto Carvalho – no espetáculo inédito no Brasil Elvis The Concert, que vai reunir coral, orquestra e banda em repertório exclusivo do astro norte-americano.

O show beneficente acontece exatamente na ocasião em que o Projeto Cidadania comemora seus 25 anos de existência. O Projeto Cidadania, criado em 1989, deu origem ao Instituto Pró-Cidadania (IPC) e, a partir dele, promove a qualificação e a inclusão profissional de pessoas com deficiência e visa sua plena integração à sociedade.

Pedimos seu apoio a esta iniciativa beneficente por meio da ampla divulgação deste evento ao seu público de relacionamento, em todos os canais possíveis.

A compra de ingressos e as informações gerais do show podem ser obtidas em http://www.elvistheconcert.com.br/.

Contamos com sua participação e agradecemos desde já.

Um abraço,

Açucena


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Projeto Cidadania comemora 25 anos de atuação pela pessoa com deficiência


A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho deu origem, há exatamente 25 anos, ao Projeto Cidadania, precursor do que é hoje o Instituto Pró-Cidadania (IPC), uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover gratuitamente o recrutamento, a qualificação e o desenvolvimento profissional das pessoas com deficiência, possibilitando sua empregabilidade nos meios formais da economia brasileira.

A origem desta iniciativa tem a ver com minha história de vida, minha trajetória profissional e com a vontade de fazer a diferença. Na época, li uma reportagem que mencionava que 10% da população mundial tinha alguma deficiência e eu via, nas ruas das cidades brasileiras, muitas pessoas com deficiência pedindo esmola. Aliei a ideia da formação com a inclusão e montei o Projeto.
 
Nosso orgulho é fazer parte da história da inclusão de pessoas com deficiência deste país, com ousadia, competência técnica e credibilidade. Continue contando conosco.

Um abraço,

Açucena